Il nuovo codice della strada in Angola [pt], entrato in vigore il 1° aprile, sembra aver spaccato in due la società. Da un lato viene visto come una misura adeguata intrapresa dal governo per educare alcuni conducenti che pare non diano molta importanza alla vita, dall'altro il nuovo regolamento implica delle spese che non sono alla portata di tutti. Per esempio l’uso obbligatorio dei seggiolini per i bambini sotto i dodici anni. Adesso ci sono ladri ben informati che hanno iniziato a rubarli, uno solo di tali seggiolini costa circa 30 mila kwanza [it] (quasi 385 dollari USA alla data di pubblicazione di questo post).
Fra gli altri interventi attuati, il nuovo codice impone l'uso delle cinture di sicurezza e dei seggiolini per bambini oltre a rendere obbligatorio il casco per i conducenti di motocicli. Le multe in caso di violazione sono piuttosto salate. Tuttavia la maggior parte dei motociclisti sceglie di ignorare la legge. Questi fatti, sommati alle pessime condizioni della rete viaria del Paese, causano traffico congestionato e situazioni rischiose per chi utilizza le arterie pubbliche. Secondo qualcuno, se sai guidare in Angola puoi guidare ovunque.
Ai conducenti più scatenati, che offrono servizi di taxi, il nuovo codice della strada crea grossi problemi poiché la maggior parte guida senza documenti e senza le normali misure di sicurezza, come ad esempio l’eccesso di passeggeri. Per un mese la polizia stradale ha svolto la propria funzione in un’ottica educativa, spiegando, convincendo e sensibilizzando la gente sul nuovo comportamento che ci si aspetta da chiunque guidi un autoveicolo.
Sul blog Pululu [pt] Eugénio Costa Almeid propone un’analisi del nuovo codice stradale e delle diverse reazioni:
“Uma das alterações, e talvez a mais importante para quem está na Diáspora, deve-se ao facto dos novos documentos de licença de condução serem válidos em qualquer parte do mundo dado que o mesmo se adequa às convenções internacionais adoptadas no âmbito das Nações Unidas. Acaba-se, de vez, assim o esperamos, o “Caso Mantorras (nota autora: que causou mau estar nas relações diplomáticas entre Angola e Portugal, em relação à utilização das cartas de condução portuguesas em solo angolano, após o jogador do Benfica ter sido apanhado a conduzir em Portugal com a carta caducada).
A outras das significativas alterações e que Luanda já hoje sentiu, com a reduzida presença deles, prende-se com as novas normas que limitam a circulação de alguns taxistas dos “azuis e brancos” mais conhecidos por “candongueiros”. Entre as restrições a obrigatoriedade de uso de cintos de segurança em todos os bancos, embora, segundo pareça e a fazer fé em certos relatos de Luanda, a polícia ainda está só a exigir – o que se admite durante um período de adaptação – nos bancos da frente, a apresentação de uma licença de circulação legalizada – consta-se que a maioria não estava encartado – ter licença de aluguer e que as viaturas se mostrem estar técnica e legalmente adaptadas ao referido uso, além de não poderem transportar pessoas em veículos de transporte de mercadorias.”
Lo stesso blogger prosegue evidenziando la necessità di migliorare le strade e potenziare i trasporti pubblici a disposizione degli angolani.
“Vamos ver se Angola não segue as “normas” de um outro reconhecido país que tem restrições a certos “modos” no código mas que se esquece, em muitos casos, de melhorar as condições das estradas. Porque se estradas condignas não há códigos, por muito bons e penalizadores que sejam, que se safem. Já agora talvez seja o momento ideal para Luanda e arredores sejam dotados de melhores transportes colectivos municipais e que liguem com uma curta periodicidade exigível os diferentes bairros e municípios da capital obrigando as três actuais empresas de transporte se auto-regularem e auto-disciplinarem entre si.
Talvez que assim o fluxo rodoviário, nomeadamente em Luanda e arredores, fosse menor e mais fluido. Talvez assim as pessoas pudessem chegar mais depressa aos seus empregos e, ou, às suas casas. Talvez que assim houvesse menor perca de tempo e maior rentabilidade nos serviços e nas empresas; talvez, talvez, talvez…
Cabe ao Governo Provincial cogitar e ponderar bem no assunto!”
È compito delle autorità provinciali riflettere e considerare la questione!
Per maggiori informazioni si veda il sito AngolaBela [pt] dove é possibile trovare una serie di domande e risposte sull’argomento.
Questo post è stato scritto in portoghese e tradotto in inglese da Sara Moreira [pt].